quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Kung Fu Kid
O ramake do sucesso aclamado nos anos 80, Karate Kid está de volta as telonas com mudanças positivas em seu elenco e a história traz diálogos bem colocados, apesar de pequenos buracos em sua narrativa.
Jaden Smith, protagonista, demonstra uma certa maturidade na interpretação do papel, visto que foi muito negativado em atuações anteriores. Nesse caso, o famoso – quem indica – funcionou muito bem, por ele ser filho do Will Smith, um dos produtores do filme.
Seu roteiro praticamente não traz nenhuma novidade com relação ao original, mas a bendita tecnologia moderna faz um verdadeiro milagre. As imagens são belíssimas e tudo funciona corretamente. Destaque para as locações na China e para a direção artística.
Karate Kid tem sido uma obra de diversas opiniões. Amando ou odiando, o fato é que Jackie Chan deu conta do recado. Uma pena não ter acontecido mais cenas de ação evolvendo o personagem, de um zelador que é ocultamente mestre de kung fu e passa a treinar o garoto apos uma série de atentados violentos, resultando num desafio para um torneio.
A história é digna, mas se perde em seu ritmo. Sempre beirando a lentidão dos fatos, se mostra totalmente apelativa na passagem final da trama. Na narrativa, mostra-se um olhar inocente de um pré-adolescente em fase de descobertas no amor, na amizade e no companheirismo.
Karate Kid, ou melhor, Kung Fu Kid, pela troca da categoria é um filme feito para emocionar multidões. É um longa meticulosamente pensado e repensado. Aborda linhas de pensamentos consistentes pela lado psicológico, pela linha filosófica oriental e pela marca de suas fortes atuações.
O Aprendiz de Feiticeiro - Save the children!
Em meio as perucas, Nicolas Cage tenta com sua vasta experiência interpretativa, liquidar mais uma das historinhas da Disney, que lembram mais aqueles livretes infantis vendidos nas bancas e que se tornam roteiros adaptados, condenados a serem imortais em programas vespertinos de televisão.
O Aprendiz de Feiticeiro é protagonizado pelo Dave (Jay Baruchel) que é uma espécie de eterno apaixonado por uma garota desde o jardim de infância. Anos depois de um episódio místico decorrido numa loja de artefatos antigos, com direito a efeitos especiais anos 80, numa luta do Balthazar Blake (Nicolas Cage) contra um suposto inimigo, o garoto se esquece do fato e curte sua vida de “nerd”, fazendo experiências físico-químicas num lugar abandonado.
A partir dai qualquer um consegue prevê todo o resto. Como numa passe de mágica, Dave encontra o feiticeiro e as coisas começam a ficar mais loucas do que nunca. O garoto vira mágico da noite para o dia e tem como missão salvar o planeta das garras de uma bruxa malvada. Paralelo a isso, num fraco núcleo dramático, Dave ainda tenta conquistar sua garota. Cage se mostra a vontade na trama e não faz mais do que sua obrigação.
Ao meio a toda essa pirotecnia, a trama chega ao fim com cara de Harry Potter, só que bem inferior e com mais um findar água morna. Filmes como essas em plena era moderna são cada vez mais banalizados por falta de criatividade e de um bom roteiro. Tramas desse valor nos faz refletir sobre o futuro das novas projeções para o gênero. Vamos salvar nossas crianças!
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