
Em meio as perucas, Nicolas Cage tenta com sua vasta experiência interpretativa, liquidar mais uma das historinhas da Disney, que lembram mais aqueles livretes infantis vendidos nas bancas e que se tornam roteiros adaptados, condenados a serem imortais em programas vespertinos de televisão.
O Aprendiz de Feiticeiro é protagonizado pelo Dave (Jay Baruchel) que é uma espécie de eterno apaixonado por uma garota desde o jardim de infância. Anos depois de um episódio místico decorrido numa loja de artefatos antigos, com direito a efeitos especiais anos 80, numa luta do Balthazar Blake (Nicolas Cage) contra um suposto inimigo, o garoto se esquece do fato e curte sua vida de “nerd”, fazendo experiências físico-químicas num lugar abandonado.
A partir dai qualquer um consegue prevê todo o resto. Como numa passe de mágica, Dave encontra o feiticeiro e as coisas começam a ficar mais loucas do que nunca. O garoto vira mágico da noite para o dia e tem como missão salvar o planeta das garras de uma bruxa malvada. Paralelo a isso, num fraco núcleo dramático, Dave ainda tenta conquistar sua garota. Cage se mostra a vontade na trama e não faz mais do que sua obrigação.
Ao meio a toda essa pirotecnia, a trama chega ao fim com cara de Harry Potter, só que bem inferior e com mais um findar água morna. Filmes como essas em plena era moderna são cada vez mais banalizados por falta de criatividade e de um bom roteiro. Tramas desse valor nos faz refletir sobre o futuro das novas projeções para o gênero. Vamos salvar nossas crianças!
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