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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Clássicos - Curtindo a Vida Adoidado

NOTA - ATENÇÃO CAROS AMIGOS. Minhas postagens dizem minha mais sincera e honesta opnião sobre filmes e vídeos que em meu juizo sinta vontade de dar palpite. Não se assuste se você ler algo completamente diferente do que tenha pensado e muito menos criticado. Não considero meus textos como criticas, mas como algo que decidi vivenciar, na realidade da vida ou das telas, por um determinado momento.


Curtindo a vida adoidado é um clássico dos anos 80, uma obra divertida e extremamente inteligente, capaz de prender de frente a TV qualquer ser humano. Seus personagens são simples e bem objetivos, traçando uma excelente sincronia a proposta trazida pelo diretor John Rughes, que é a do entretenimento jovem e adolescente, o que quer dizer que pessoas acima dos 40 anos não possam assistir é claro.

Ferris Bueller é um adolescente que decide trocar as aulas chatas da escola por um dia único de diversão ao lado de sua garota e de seu melhor amigo, sendo perseguido pelo diretor da escola, o imortal Rooney. O bacana do filme é seu olhar técnico e narrativo pouco explorado nessa época. Poucas obras se aproveitam de uma narrativa em primeira pessoa dos seus protagonistas, se comunicando com seus telespectadores. Alem deste, lembro-me apenas do Wood Allen focar narrativas próximas ao dessa obra. Ótimos planos de câmera, solução fotografia em 35mm exuberante e montagem simples e eficaz.

E o roteiro? Vou resumi-lo em uma frase de Ferris: “a vida passa rápido demais e se você não parar e olhar pra ela de vez em quando, pode acabar perdendo”. Exatamente a mensagem a ser passada é essa, uma espécie de irresponsabilidade que faz bem. Curtir a vida sem esquecer das obrigações, mas fugir da rotina de vez em quando. E aqui pra nós, quem nunca matou uma aulazinha no ginásio pra passar o dia de uma forma inusitada que atire a primeira pedra.

Pra quem já viu, vale a pena ver de novo e pra nova geração que ainda não viu, vale a pena também. Não me consta nada de anormal no filme, sinceramente nada que o desabone. É uma pena que obras como essas estão cada vez mais raras nesse mundo de ladrões que caçam raios e garotos que exercem sua masculinidade nas universidades de forma apelativa, por falta de criatividade de seus roteiristas e diretores.

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