O filme é uma droga! Calma, não se assuste. Nicolas Cage interpreta nessa trama ácido cômica, um detetive corrupto, drogado e desengonçado mais engraçado que já vi. Alias, o diretor Werner Herzog soube dar esse ar terrível com uma belíssima narrativa cinematográfica.
O visual é muito diferente do que se é usado no campo de trabalho clássico norte americano. Nada de impor velocidade ao filme, sem frenesi e sem cortes repicados. Vicio Frenético mostra que a vida pode se tornar uma loucura tão grande que, num certo ponto, não sabemos de que lado estamos, vulgarmente o declínio de um ser humano. O roteiro é bom e o diretor sabe muito bem como usá-lo, tirando o máximo de proveito da capacidade monstruosa de Cage, esse que alias caiu na “malha fina” do governo dos Estados Unidos por dever milhões a caixinha do Obama. Mas episódios a parte, esse jovem ator a beira dos 46 anos de idade aparece em quase todas as cenas, onde faz parceria com o ator Val Kilmer, o mais novo gordinho da safra dos filmes do Batman.
Bem amarrado e dividido, o longa mostra um lado irônico argumentativo, seqüência ousadamente em sua fotografia, demonstra talento do elenco, dos produtores e das locações de um gênero policial. Vale a pena ressaltar que esse longa pode não agradar a qualquer um devido aos surtos de seu protagonista, que rouba a cena e a beleza da atriz Eva Mendes. Núcleos dramáticos surgem como um entrelace que envolve toda a movimentação da historia. Engraçado, estranho e convincente, um longa-metragem poderoso. Com certeza, recomendo.
O filme é bom, mas por vezes fiquei pouco a vontade com a história.
ResponderExcluirNão me agradou muito, porém com certeza me surpreendeu.