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quinta-feira, 25 de março de 2010

O Livro de Eli


Sinceramente já faz tempo que não assisto algo tão diferente, complexo e inimaginável como o Livro de Eli. Honestamente também não sei o que o veterano ator Denzel Washington está fazendo nesse filme. É difícil imaginar que o mesmo esta produzindo, apesar de constar em seu nobre currículo funções que vão alem da interpretação em obras anteriores.



Sem explicações, a historia passa em uma época em que quase tudo já foi destruído, inclusive a cultura e a religiosidade. Os princípios foram esquecidos e as pessoas fazem de tudo para sobreviver. Vivem como ogros, sem futuro e sem passado. Na verdade, sua sinopse gira em torno do acreditar. Um povo sem fé significa um povo sem esperança. O mais intrigante é que, até num tempo massacrante como o vivido na obra, já existem as figuras emblemáticas ávidas por ganhar território e poder por intermédio da crença religiosa. O Livro de Eli pode ser interpretado por muitos aspectos, uns tão profundos, outros tão irrelevantes.

A técnica, como de se imaginar é crucial. Conduzir cenas de gráfica tão monocromáticas em meio a uma batalha sem repicar a montagem é algo que nos dias de hoje devem ser aplaudidas de pé. Os irmãos Albert e Allen Hughes fortalecem os laços direcionais com a interpretação do velho ator Malcolm MacDowell (ex - laranja mecânica) e de toda tensão oportuna exibida em suas cenas.

Uma obra de muitas vértices, cuja a fotografia fala por si, ora azul, ora branca, ora colorida, caracterizando os fatos, o que nos faz lembrar muitas vezes de clássicos como Mad Max e Planeta dos Macacos. O filme já é considerado por muitos um “Cult”, cujo sua finalização geral é prescrita de forma certa por linhas tortas. Vale a pena conferir, em DVD.

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